terça-feira, dezembro 30, 2014

Isto não é um texto de fim de ano apesar da época (ou será que é?) (ok, isso também não interessa. Isto não passa de um título)

Não escondo. Uma das minhas maiores frustrações foi não ter conseguido, até hoje, criar uma família. Pai, Mãe e filhos. Uma família feliz. Olho com alguma melancolia, com um pequeno aperto no coração, para as famílias dos meus amigos e para as famílias no geral. E imagino como seria… Um abraço de amor incondicional,…

Cresci acreditando que seria um bom Pai e um bom marido. Hoje, sou menos "naif", e na mesma medida que sei que nunca serei (porque nunca fui), o marido que imaginei, acredito que também não seria o tal Pai. Mesmo assim, tenho a certeza que seria um Pai, senão melhor, pelo menos diferente. Esperaria que a Mãe cobrisse as minhas falhas. Eu cobriria as dela.

Mas ainda não desisti. E neste já longo período em que me mantenho sozinho, cresce em mim a vontade de me dar, não só a uma mulher, mas também de me dar a uma ou duas crianças. De as ver crescer e de as poder ajudar no seu crescimento, com tudo de bom e mau que isso pode ter. Mas não está fácil.

Primeiro porque me quero apaixonar. Mais do que isso, porque quero amar.

Segundo, porque já tenho quase 45 anos e as moças da minha geração, já vêm com filhos “feitos”. Não é que isso retire alguma coisa ao sentido de família, mas o problema (e eu já experimentei) é que os filhos “feitos” não têm as nossas “medidas” e estão a borrifar-se para elas.  Dificilmente algum dia serão “nossos”. Seremos sempre o tipo que está com a Mãe.

Portanto, teria que ter a sorte de encontrar uma moça um pouco mais nova, com filhos pequenos ou com vontade de ainda os ter.

Em terceiro, porque talvez esteja a ser demasiado exigente e procure na mesma mulher, alguma beleza, inteligência qb., educação, sentido de humor, uma certa dose de loucura e outra de humildade.


Mas se este plano falhar, tenho outros preparados. E enquanto não realizo este, vou vivendo os outros. 

segunda-feira, dezembro 29, 2014

quarta-feira, dezembro 10, 2014

Porque devemos apreciar as coisas bonitas...

Aqui ficam os "frames" essenciais do video 21-6 dos Klepht. O mundo é mesmo um lugar muito bonito, não é?




















terça-feira, dezembro 09, 2014

quarta-feira, dezembro 03, 2014

Hora de Inverno

Uma das razões por que gosto da hora de inverno é esta paisagem que me acompanha no meu regresso a casa. Não importa que fique noite cedo.

Aventuras facebookianas

Já aqui expliquei mais que uma vez como faço a minha gestão de amigos no facebook. Em relação a pedidos de amizade, homens aceito os que conheço e mulheres aceito todas.

É claro que isto acarreta alguns riscos e situações menos cómodas ou embaraçosas. Vamos à mais recente.

Recebi um pedido de amizade de uma mulher. É normal. Fui ver quem era, para ver se conhecia, mas não encontrei nada que me indicasse que as nossas vidas já se tinham cruzado algum dia. Apenas os factos de vivermos na mesma terra e de termos alguns “amigos” comuns.

Isto foi se passando, sem grande desenvolvimentos até à fase em que numa caixa de comentários fomos tendo uma conversa inocente a propósito de clubes de futebol diferentes e que acabou numa aposta. Perdi, e como prometido fiquei de pagar uma bebida. A uma moça que não conheço pessoalmente. Não ia ser confortável, pelo menos no início, mas não haveria problema.

Ontem, ao fim da tarde vinha a descer no elevador, e a meio da descida, o elevador pára, e eu saio disparado no 3º andar a pensar que estava no rés-do-chão cruzando-me com uma vizinha que esperava para entrar. No mesmo segundo, reparo que não estava ainda lá em baixo e muito atrapalhadamente, volto a entrar para descer os restantes pisos ao mesmo tempo que me desculpo pela minha saída e entrada repentina. Sigo viagem, mas desta vez, acompanhado. Mal olhei para senhora. Nunca é fácil partilhar elevadores com estranhos.

Mais tarde, já sossegadinho em casa, recebo uma mensagem privada no facebook. A minha “amiga” da aposta, pedia-me licença para me fazer uma pergunta. Eu dei a licença toda e ela dispara uma “posso saber onde mora?”. Não sei muito bem como nem porquê, mas aquela pergunta despertou em mim uma luz que até ali tinha estado amorfa. Ela era a vizinha do elevador!!! Confirmou-se a coincidência (ou não) e ficámos por ali a conversar um pouco sobre coisas muito banais. Não fiquei sequer a saber se vive sozinha, junta ou casada, mas de manhã já tinha um convite para um chá “um destes dias”…

E agora???
O que é que eu faço???

Eu até já dei conversa a desconhecidas, mas normalmente estão a uma distância segura. Confesso que esta me deixou,… nem sei explicar, não é nervoso,…
Talvez atrapalhado,…


Ai, ai,ai, ai,ai, ai,ai!
Meto-me em cada uma! :)

Dúvidas existênciais

Serei assim tão desinteressante? Sei que não sou uma pessoa cativante, pelo menos numa análise superficial, mas será que perco assim tanto p...