segunda-feira, outubro 13, 2008

verdades (in)consequentes


Durante todo este tempo de casamento apaixonei-me por fora, duas vezes.

No fundo foram fantasias vãs. Nasceram, viveram e morreram dentro da minha cabeça e de lá não saíram, mas soube-me bem. Quebrou a rotina, a pasmaceira e a vida continuou. A minha mulher nem teve tempo nem razões para desconfiar, porque no fundo, eu nunca deixei de a amar também.

Como é que isso foi possível? Nem eu sei.

1 comentário:

  1. Essas são mesmo verdades inconsequentes. Coisas que acontecem naturalmente sem que se procurem. Ficarão a passarinhar na nossa cabeça se apenas o permitirmos. :)

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