sexta-feira, julho 25, 2008

Não tenho título para este post. Paciência


Leio um blogue* e penso que a autora tem a minha cara. Se não a conhece-se eu, pessoalmente e há muitos anos, diria que era a minha alma gémea perdida, não nas ondas do éter, mas nas teias da rede. E que estranho é, que só há tão pouco tempo tenha dado por isso. Eu mudei? Ela mudou? Por acaso até acho que no essencial, nenhum de nós mudou. Apenas crescemos. A música, os livros, os amigos, uma mente inquieta e cheia de sonhos, umas mãos de fada, enfim…

Que pena tenho que só se possa viver uma vez.
Que pena tenho que não se possa viver em paralelo.




Depois… Depois, ponho-me a pensar e pergunto:

Estaremos melhor com alguém que é parecido connosco ou com alguém diferente?

E acabo por achar que o ponto em comum, o ponto de ligação entre duas pessoas pode estar nas suas diferenças e não nas suas semelhanças, mas tenho dúvidas. E às vezes, quando me vou abaixo sinto-me só, isolado nessas diferenças.

O que vale é que a maior parte do tempo ando distraído e a vida sabe-me bem.

*Nem vale a pena perguntar pelo blogue que eu não digo qual é. Escusam de procurar que não anda por aqui ao lado. :)

2 comentários:

  1. Eu acho as diferenças tão mais interessantes que se tornam necessárias. À falta dessas diferenças poder-se-á perder o equilíbrio. Tudo igualzinho, igualzinho... não tem a mínima piada. Mas não sei isso há muito tempo. :)

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  2. Pois, eu não ia perguntar nadinha!!!!
    Há diferenças e diferenças.
    Eu uma vez encontrei uma alma gémea, e ainda hoje tenho saudades dela.
    Para mim, quando falta a sintonia, falta o essencial...

    Um beijo grande.

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