segunda-feira, abril 30, 2007

1 ano

Hoje não me apetece escrever nenhum discurso comemorativo de aniversário, mas vou escrever. Não sei quando, mas vou.

Ando também a preparar uma novidade aqui para o blog. Era para estrear hoje mas já não fui a tempo. É uma foto minha para colocar no perfil do blog. Bem, é só uma parte do meu corpo, mas sou eu! Ainda não digo qual a parte do corpo. É surpresa! :-))

sexta-feira, abril 27, 2007

The Painted Vail (O Véu Pintado)



Só para dizer que vi e gostei.

Um filme baseado num romance de Somerset Maugham que tem como sub-título uma frase muito verdadeira:

Ás vezes a maior viagem é a que percorre a distância entre duas pessoas.

É sobre o desafio de irmos ao encontro do outro e não ficar à espera que venham sempre na nossa direcção. Porque o amor está no encontro entre duas pessoas e não centrado apenas numa.

Aqui fica o link:

http://wip.warnerbros.com/paintedveil/

(Puxa! Hoje estou muito profundo. Será por ser 6ª feira?)

quinta-feira, abril 26, 2007

Sensualidade e iniciativa.

No tempo dos slows...




Classic
Adrian Gurvitz
Composição: Adrian Gurvitz


Got to write a classic
Got to write it in an attic
Babe, I'm an addict now
An addict for your love

I was a stray boy
And you was my best toy
Found it easy to annoy you
But you were different from the rest
And I loved you all the wrong ways
Now listen to my say
If it changed to another way
Would the difference make it?
Would it be a classic?
I gotta send it right away

Got to write a classic
Got to write it in an attic
Babe, I'm an addict now
An addict for your love

(Gotta write it down and send it right away)

Got to write a classic
Got to write it in an attic
Babe, I'm an addict now
An addict for your love

Now I'm living my life
One day at a time
Since losing your love
I've been losing my mind
No more can I see?
The future so clear
And it's not what I mean
I mean it's not what it seems
I just keep living for dreams
And it's not what I mean
I mean it's not what it seems
I just keep living for dreams

Got to write a classic
Got to write it in an attic
Babe, I'm an addict now
I'm an addict for your love

(Gotta write it down and send it right away)

( Now, I'm outta control without you)
(My love can't flow, there's no living without you)
(And now, I know, and I do what I say)

Gotta write it down and send it right away

Este é para mim o melhor slow de todos os tempos.
Do tempo das festas de garagem,
Do tempo do medo de convidar aquela rapariga para dançar,
Do tempo dos primeiros beijos,
Do tempo dos primeiros “amassos”,
Do tempo dos primeiros desgostos amorosos,
Do tempo do friozinho na barriga, só de pensar nela,…
Ainda hoje ouço esta música sem me fartar.

terça-feira, abril 24, 2007

Sevilha


(Para terminar o assunto Sevilha)

As sevilhanas são de fazer cair o queixo!
Lindas, femininas, muito arranjadinhas e sofisticadas. Nesse aspecto, é melhor que Lisboa, sem ofensa para as belíssimas mulheres Portuguesas, afinal somos todos Ibéricos e para cá dos Pirinéus é tudo nosso.

Melhor só no Brasil. É que lá a beleza é toda natural, não há maquilhagem ou óculos escuros XPTO. A mulher brasileira é só natureza, sensualidade, ritmo e música. Está tudo lá.



Saravá!

segunda-feira, abril 23, 2007

Sevilha

Algures entre Sevilha e o Algarve, 19 de Abril de 2007 (18:00 locais)

Estou de regresso. Não os voltei a ver e por isso levo comigo uma sensação de vazio do tamanho do mundo. Não sei o que se passou para tudo aquilo ter acontecido. Alimento grandes “filmes”, mas devo a mim próprio o facto de ficar sem saber a razão de toda aquela situação insólita.

Talvez a ideia mais plausível seja a de que me estivessem a confundir com alguém, mas se assim fosse chamariam-me por um nome, não era?

Será mesmo possível que a miúda tenha ficado encantada comigo? Porra, eu sei que até desperto alguns olhares femininos, mas assim desta forma? Eu tenho 37 anos e ela não teria mais de 20. Se fosse isso que estava a acontecer, não seria estranho que toda a família alinhasse naquela brincadeira?

Será que eu era apenas, parecido com alguém que eles conhecessem, e mo quisessem dizer?

Nunca vou saber.
Como foi possível que eu tivesse hesitado tanto?
Como é que foi possível que perante tantos sinais óbvios eu não tivesse tido a coragem de lhes responder.

Esta angústia vai permanecer comigo até ao fim da vida. Nesta triste viagem, sozinho neste autocarro, ouço música no mp3 e escrevo num pequeno bloco, e quase tenho vontade de chorar. Não porque não soube o que eles queriam de mim, mas porque mais uma vez na minha vida, fui incapaz de reagir. Continuo a ser um parvo, tímido que perde, uma atrás de outras, as oportunidades para se relacionar com outras pessoas.

As nossas vidas, durante um período de 24 horas quase se tocaram, andaram ali numa tangente arrepiante, mas nunca foram capazes de se cruzar. Fico a pensar no que poderia ter acontecido se se tivessem tocado. Será que a minha vida teria mudado?

Se eu me tivesse virado quando me chamaram. Porra, era tão simples!!!
Se eu me tivesse afastado um pouco da mesa onde estava a jantar provavelmente teriam vindo ter comigo. Era tão simples.
Nunca vou saber.
Sou mesmo parvo!

Sevilha

Sevilha, 19 de Abril de 2007 (09:30 locais)



Burro, burro, mil vezes burro!!!!
Então não é que tive a tal segunda oportunidade?
E acham que a aproveitei?
Pois, claro que não!
Burro, burro, mil vezes burro!!!!

Fui ontem jantar com um grupo de colegas aqui na rua do hotel, numa esplanada. Estava eu jantando em amena cavaqueira quando vejo passar toda a família, mas desta vez acompanhados de mais um casal e de mais um adolescente. A miúda mais nova viu-me logo, acenou-me e avisou todo o pessoal. Olhavam todos para mim e comentavam entre eles não sei o quê. Eu limitei-me a olhá-los, mais uma vez pelo canto do olho. Vi-os entrar noutro restaurante. Mais tarde, vi-os sair do restaurante, passar do lado de lá da rua, sempre em passo hesitante, olhando para a minha mesa, olhando e falando. Andavam e paravam a olhar para trás, voltavam a andar e eu em vez de me levantar e ir lá perguntar o que queriam de mim, fiquei quietinho, totalmente aterrorizado, mantendo uma conversa com um colega sobre não faço ideia o quê.

Entre o vou e o não vou, hesitei tanto que, quando fui, apenas vi a rua deserta. Sou mesmo parvo. Não havia razão para não ter ido ao encontro deles. Bem sei que podiam eles ter vindo ter comigo, mas eu estava no meio de uma mesa com outras vinte e tal pessoas e isso talvez não os deixasse muito à vontade.

Mais uma vez uma oportunidade perdida, mais uma vez a minha timidez ganhou sobre a minha vontade e se de tarde fiquei angustiado, agora sinto-me o maior idiota à face da terra. Quase morro de curiosidade.

Burro, burro, mil vezes burro!!!!

Sevilha

Sevilha, 18 de Abril de 2007

Estou em Sevilha em trabalho. Trabalho bom e leve. Apenas umas visitas técnicas sem stress e algum tempo livre. Cheguei ontem à noite e após os procedimentos de instalação no nosso hotel, saí com mais dois colegas para fazer o reconhecimento do local. Estava um calor anormal para aquela hora, de uma noite de Abril, mesmo para quem como eu, vive numa cidade do interior.
A primeira paragem foi numa esplanada numa praceta a poucos metros do hotel. A certa altura reparei que estava a ser descaradamente observado por uma rapariga, que não teria mais de 18 anitos. Ela estava também na esplanada acompanhada, penso eu, da sua família - pais e uma irmã - e pelo seu aspecto eram turistas de algum país da Europa do norte.

Um pouco depois vi que a moça comentava alguma coisa com a mãe e a partir daí comecei a ser observado por toda a família, sendo que o pai era o mais reservado.

Saímos da esplanada, em busca de outro tipo de movimento nocturno e o caso passou. Nunca mais me voltei a lembrar de tal coisa.

Hoje, após as visitas de trabalho, a maior parte do grupo resolveu ir à tourada. Não desgosto de touradas, mas estando em Sevilha, preferi rever a cidade a pagar um balúrdio por uma tourada. 37 euros ainda é dinheiro.

Podia ter combinado o passeio com algum dos colegas mas preferi andar sozinho. Comecei então por um jardim que começava ou acabava perto do hotel. Como já devem ter percebido, sou apaixonado por árvores e gosto sempre de conhecer os parques e jardins das cidades. Ia eu no meu caminho parque fora quando dou de caras com a família da esplanada da noite de ontem, sentados num pequeno muro de um canteiro. (Este mesmo).

A primeira a ver-me foi a mãe que logo e energicamente avisou a filha. Naquele instante trocaram-se olhares, os meus, sempre pelo canto do olho, envergonhado, tímido, atrapalhado e totalmente desorientado pelo insólito da situação. Não fui portanto capaz de enfrentar a situação e continuei o meu caminho sem olhar para trás até que ouvi uma delas dizer “Buenos dias”. Teria sido a altura certa para me virar e estabelecer o contacto, mas não. Em pânico, continuei o meu caminho tentando convencer-me a mim próprio a voltar a trás. Mas não fui capaz.

Claro que agora, aqui no quarto do hotel, duas horas depois martirizo-me por não ter sido capaz de os abordar e a minha curiosidade é imensa. O que quereria ela ou o que quereriam eles todos de mim?

Alimento a esperança de os reencontrar e preparo já o discurso em espanhol e inglês certo de que se houvesse uma segunda oportunidade não deixaria de a aproveitar. No entanto, numa cidade como Sevilha, encontrar uma mesma pessoa duas vezes é difícil. Três é muito pouco provável.

Acho que nunca vou saber o que queriam. Mais uma vez a minha estúpida e exagerada timidez deixa-me totalmente desarmado e incapaz de reagir e a angústia apodera-se de mim.

sexta-feira, abril 20, 2007

Porque milagres acontecem

Sevilla
April 17 2007
April 18 2007
Calle Santa Maria La Blanca
Calle San José
Paseo Catalina Ribera
Calle Nicolas António

I’m looking for a girl that I saw in Sevilla on the April 17, 18 2007.
You were with your parents and with your sister in one square on the Calle Santa Maria La Blanca, on the night of April 17. I also saw you on the next day, April 18 and on the Paseo Catalina Ribera and Calle Nicolas António and at night on the Calle Santa Maria La Blanca when I was dining on a table outside de restaurant.

If, by a miracle, you are reading this words please let me know it.
I really want to talk with you.

P.S. Agradeço que quem encontre neste texto qualquer tipo de erro, me corrija. Obrigado.
Assim que puder eu explico porque escrevi esta mensagem aqui no blog.

segunda-feira, abril 16, 2007

Trancoso

Foto: Travelblog.org



Esta música parece escrita para o Quadrado de Trancoso. Combinam na perfeição.


Vilarejo
Marisa Monte

Composição: Marisa Monte, Pedro Baby, Carlinhos Brown e Arnaldo Antunes


Há um vilarejo ali

Onde areja um vento bom

Na varanda, quem descansa

Vê o horizonte deitar no chão

Pra acalmar o coração

Lá o mundo tem razão

Terra de heróis, lares de mãe

Paraiso se mudou para lá

Por cima das casas, cal

Frutos em qualquer quintal

Peitos fartos, filhos fortes

Sonho semeando o mundo real

Toda gente cabe lá

Palestina, Shangri-lá

Vem andar e voa

Vem andar e voa

Vem andar e voa

Lá o tempo espera

Lá é primavera

Portas e janelas ficam sempre abertas

Pra sorte entrar

Em todas as mesas, pão

Flores enfeitando

Os caminhos, os vestidos, os destinos

E essa canção

Tem um verdadeiro amor

Para quando você for

Trancoso


O distrito de Trancoso nasceu em 1586, em 1759 foi elevado a vila e é originário de uma antiga aldeia jesuítica denominada São João Batista dos Índios. O Quadrado (quadro em movimento), típica forma de povoamento os jesuítas concentra a igreja e as casinhas, que a partir do crescimento da atividade turística foram transformadas em lojas, bares, restaurantes e pousadas. Árvores centenárias, como jaqueiras, mangueiras, amendoeiras e jacarandás emolduram e dão um clima todo especial ao Quadrado, que resume boa parte da vida de Trancoso.


Do mirante, localizado atrás da igreja, descortina-se uma deslumbrante vista do mar de Trancoso. Por estas e outras Trancoso encanta visitantes brasileiros e estrangeiros de várias parte do mundo. Muitos deles não resistiram aos encantos do lugar e deixaram tudo para viver lá. A mistura de línguas e etnias forma uma diversidade cultural que se manifesta como uma atração à parte, onde as pessoas da terra convivem harmonicamente com os novos moradores. O resultado da mistura se reflete na gastronomia variada e no modo de vida do lugar.


As praias de Trancoso proporcionam momentos de verdadeiro deleite. Do Rio da Barra à praia dos Coqueiros são vários quilômetros de praias transparentes, entrecortadas por rios, e mangues, um dos ecossistemas mais ricos e produtivos da terra. As águas límpidas e mornas são um convite irresistível ao mergulho. Barracas de praia com cobertura de piaçava oferecem mais conforto e opções gastronômicas, como peixe assado na telha, lagosta, moqueca de peixe, casquinha de siri, carnes e mariscos em geral.

Trancoso



Já estive no paraíso.


Um local mágico, sobre influência do paralelo 17. O único sítio em que senti que era capaz de ficar para sempre. Uma luminosidade suave, temperatura perfeita, humidade do ar confortável, chão de terra vermelha e erva verde rapada, casinhas térreas coloridas e árvores de copa redonda.


Uma terra onde o coração bate levezinho, indiferente ao resto da agitação do mundo, protegido por um escudo mágico de tranquilidade e paz interior.


Chama-se Quadrado, porque as casas estão dispostas em quadrado, um disposição típica dos povoamentos Jesuítas no Brasil, e fica em Trancoso, no estado da Bahia, Brasil.




A corrigir

Sou tão obcecado pelo respeito pelos outros que às vezes acabo por faltar ao respeito a mim próprio.

sexta-feira, abril 13, 2007

Árvores


Adoro árvores, acho mesmo que sou viciado.
Não passo um ano que não plante umas 10 ou 20, só para as ver crescer, ano após ano.
São seres imponentes, seguros, serenos e cativantes. Que o digam os pássaros.

Vistas


Já aqui falei das vistas de minha casa , (uns dias melhores outros piores, dependendo da disposição da vizinhança).
Agora mostro as do meu local de trabalho.

quarta-feira, abril 11, 2007

Será?

Só o amor não correspondido é eterno.

terça-feira, abril 10, 2007

Barcelona

Foto: Esta é minha.


Não fosse o Gaudi e Barcelona seria uma cidade normal, grande mas normal.
Também já vi cidades com pessoas mais bonitas e ruas mais limpas.
Gostei do desenho quadriculado das ruas e dos quarteirões cortados nos cantos.
Gostei da viajem e da companhia.
Gostei.

terça-feira, abril 03, 2007

Escapadinha


Até para a semana.
Vou passear, que o espírito precisa de desanuviar. É para compensar o facto de passar o ano enfiado aqui no fim do Mundo.
Um banho de civilização e cultura.
Aonde?
A foto dá uma pista.
(E a legenda todas as necessárias) :-)

?

Será que as tristezas um dia passam ou são cumulativas?
É a isso que se chama maturidade? A acumulação de tristezas e desilusões?

Chuva


Para quem como eu, tem um trabalho, cuja a intensidade aumenta proporcionalmente com o calor e o sol,...
... está um lindo dia de chuva! :-))

segunda-feira, abril 02, 2007

Artes e Artistas

Foto: http://www.rvj.pt

Já aqui escrevi, se calhar até mais que uma vez, que adoro música. Posso dizer que gosto de todos os géneros musicais, isto porque não considero o rap, o hip-hop e outras coisas do género, totalmente música. São declamações, ritmadas e intercaladas de pedaços musicais. Em termos de artes acho que, a música, é a mais bela e intensa forma de expressão artística, só ultrapassada pela obra de arte que é a mulher. A mulher feminina, a mulher que tem prazer e orgulho em ser o que é.

E esta conversa serve para venerar as mulheres, músicas da Orquestra Sinfónica da ESART, que já tive oportunidade de ver actuar por duas vezes, em especial à lindíssima flautista (das duas a que não tinha óculos no concerto do passado dia 23 de Março), tanto pelos dotes artísticos como pela beleza e sensualidade que emprestam ao espectáculo musical.

Vazio

Ás vezes acordamos tristes e nem sabemos bem porquê. Uma melancolia, um vazio,.. Terá sido alguma coisa dos sonhos? Ou pior, será algo que e...